Conceitual Coletivo - Filé de Peixe
Na última quarta-feira (03/05/2017), a turma visitou a exposição Conceitual Coletivo, que se encontra em uma das salas do Paço Imperial, na Praça XV, localizada no Centro do Rio de Janeiro. O coletivo, de que se trata o título, é o Coletivo Filé de Peixe, que existe há 11 anos e é composto por três artistas. Felizmente, um de seus integrantes estava presente e pode nos guiar e explicar a origem e objetivo dos trabalhos.
Também nos foi exposta a situação vivida graças à exposição “Piratão”. Esta se pautava na pirataria da arte, em qualquer formato, eram copiados para CDs e vendidos em eventos que ocorreram por todo o Brasil. Assim, tal qual um camelô, seguindo a linha do “um é 3, dois é 5”, os membros do coletivo vendiam as obras na rua, numa data aleatória e anunciada em cima da hora. O propósito escondido nessa exposição que gerou tanta repercussão no meio artístico, era questionar o valor da arte, na medida em que não é difundida para o público e para as massas. A partir das inúmeras edições do “Piratão”, pode-pôde-se criar um balancete, através das estatísticas geradas com base nas compras dos CDs. Isso possibilitou a produção de gráficos que relacionam geograficamente a compra das artes pirateadas.
Entretanto, na exposição localizada no Paço Imperial, há tanto intervenções artísticas através de performances quanto fotografias e obras que promovem o pensar coletivo sobre o conceito de coletivo. Sendo assim, vídeos contendo os três falando ao mesmo tempo do que é uma coletivo para cada, ou uma intervenção no próprio Paço reproduzindo a frase célebre do “Dia do Fico”. Além disso, questionando mais ainda o valor da arte, o centímetro quadrado das obras de artistas brasileiros eram contabilizados em real.



Grupo:
Cinthia Martins
Isabela Correa
Juliana Bittencourt
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