Conceitual Coletivo // Filé de Peixe

É difícil achar espaço para os coletivos, que são fenômenos recentes, por serem formado a partir de uma espécie de unidade poética – um conjunto de questões com as quais se elege trabalhar. O Conceitual Coletivo reúne trabalhos com coesão, como se tivessem sido feitos e assinados por uma pessoa – uma persona artística.
A ocupação do espaço do Paço Imperial, pelo coletivo, é para contrapor com a ideia simplista de que se pode estar dentro do que se critica – criticar museus mas também expor neles. Existe a preocupação de que uma ação política sofra um esvaziamento por causa do seu caráter expositivo. Assim, Filé de Peixe procura relacionar a arte moderna e a política a partir da ressignificação do que já está em circulação.

Uma das propostas da exposição é tentar compreender o overuse da palavra conceitual na atualidade, em contraponto com o surgimento da arte conceitual de fato. A exposição é sobre os dois caminhos da palavra e do seu uso. Utilizando diversas referências, tanto históricas quanto artísticas, Filé de Peixe possui reflexões bem humoradas sobre o papel da arte em uma sociedade. Questionando a arte, se questiona o próprio coletivo.
“ We will not make anymore a boring art collective.”
Gabriela Benevides;
Laura Pedroso;
Lucas Mathias;
Morenna Caldas;
Sabrina Chagas.
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