Coletivo Filé de Peixe
COLETIVO FILÉ DE PEIXE
O clima intimista proposto pelo coletivo Filé de Peixe se mostra extremamente atrativo ao grande público e faz a relação público-arte se tornar mais cognoscível e lúdica. Além disso, é nítido que a força do coletivo se faz presente em cada uma das obras da exposição.
A própria concepção do coletivo, ou seja, os três artistas assinando as obras como sendo uma única persona já demonstra por si só o poder de união da arte. E, mais especificamente, a performance do Filé de Peixe visa o tempo todo, sendo em vídeo, foto, texto e etc romper com o formalismo e o academicismo artístico, trazendo um viés inovador, ainda que muitas vezes eles se utilizem de obras já existentes para trazer uma perspectiva diferente delas.
Ressalta-se a particularidade da obra "Piratão", na qual videoartes são "pirateadas" com a finalidade de propor uma reflexão crítica acerca da relação arte e comércio. Nela, videoartes de artistas consagrados foram comercializadas sem autorização prévia nas ruas de algumas capitais brasileiras a preços super acessíveis (1 por 5, 3 por 10). A ideia é fazer com que a arte possa se comunicar com todos, circular, se tornar mais acessível. Entretanto, a iniciativa não foi vista sob essa ótica por todos os artistas que tiveram suas obras comercializadas, gerando uma dualidade na reação desses, fato que chamou bastante atenção do nosso grupo.
Outra coisa que nos chamou atenção foi a obra que fazia referência ao "Dia do Fico". Isso porque ela se comunica com o próprio Paço Imperial, local da exposição, remetendo ao público a sensação de que a arte transcende barreiras espaciais e temporais e de que a história muitas vezes está mais perto do que a gente imagina.
GRUPO:
Anelise Gonçalves
Camila Branco
Gabriel Freitas
Maria Clara Farias
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