Antonio Dias

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             Antonio Manuel Lima Dias nasceu em Campina Grande, na Paraíba, no ano de 1944. O artista aprendeu com o avô as técnicas primordiais de desenho. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes sob a tutela de Oswaldo Goeldi. Trabalhou como desenhista gráfico (ilustrando capas de livros de escritores renomados, rótulos de bebidas, entre outros) e desenhista de arquitetura.


 Morte Imprevista, 1965

        
         Em 1965, integrou o Grupo G4 e no mesmo ano recebeu uma bolsa de estudos do governo francês (no 20º Salão Paranaense de Artes Plásticas), onde morou por três anos. Após Paris, montou um ateliê em Milão (em funcionamento até hoje), na Itália, local que residiu durante 20 anos. Posteriormente, Antonio ganhou uma bolsa de estudos na faculdade Simon Guggenheim Foundation, em Nova York, onde morou por um ano. Em seguida, teve a oportunidade de visitar diversos países do mundo, tais como Índia e Nepal.

 O Sans Titre, 1964

         Depois de um longo período morando fora do país, o artista voltou para sua terra natal e criou o Núcleo de Arte Contemporânea, enquanto ministrava aulas na Faculdade Federal da Paraíba.

         No início da década de 80 foi convidado a participar da Bienal de Veneza retornando para sua casa em Milão até 1988. Nesse mesmo ano tornou-se bolsista da Deutscher Akademischer Austausch Dienst – DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), em Berlim.

O Campo e Anima, 1989

         Participou da exposição Städtische Galerie im Lenbaehhaus (Munique, 1984), da International Survey of recent Painting and Sculpture no Museum of Modern Art (Nova York, 1984); também fez parte da Taipei Fine Arts Museum (Taiwan, 1985), na retrospectiva A Generation in Italian Art (Finlândia, 1985) e da Prospect 86 na Kunstverein (Frankfurt, 1986).

          Em 1989, mudou-se para Colônia (na Alemanha), onde reside até hoje com sua esposa ítalo-brasileira (cantora lírica), com esporádicas estadias em sua casa italiana. Na década de 90, participou da mostra Gegenwart / Ewigkeít no Martins-Gropius-Bau em Berlim, da Bilderwelt Brasilien na Kunsthaus de Zürich e da Latin American Artists in the Twentieth Century no Museum Ludwig em Colônia.

Folhas de cobre e ouro sobre tela, 1988

Fornalha, 2006

         Antônio Dias permaneceu durante algum tempo, com um tipo de arte “regrada”, mas logo, tais obras se transformaram e tornaram-se quadros que desobedecem as normas ditas “convencionais” da arte.


Integrantes:
André Machado
Anelise Gonçalves
Maria Clara
Camila Branco
Gabriel Freitas

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Referências

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